segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Seguindo em frente - sem machismo

Quero destinar essa postagem àquelas mulheres que se sentem subjugadas aos seus respectivos "machos", e que são tratadas como objetos por parte desses machistas descerebrados.

Você mulher, não precisa mais disso... olhe para você e saiba que muitas mulheres foram abafadas por causa desse machismo incorrigível que está incrustado na sociedade.

Muitas pensadoras, intelectuais foram menosprezadas e levadas ao ostracismo por causa desse monopólio peniano, que ainda esses seres se acham no direito de exercer.

Creio que quase todas as mulheres, inocentemente, tenham sido lesadas por um desses indivíduos, que pensam que somos coisas...
... não digo isso como um manifesto anti-homem, mas sim anti-machismo, até porque existem mulheres machistas, que exibem esse falso troféu com orgulho, o que é assustador. Esse machismo alimenta o falso direito que esses "caras" acham que tem de poder bater em suas esposas. E digo isso com propriedade de quem sofreu, recentemente, agressão por parte de seu ex-cônjuge, que para mim, além de ex-cônjuge, é também considerado ex-ser humano.

Não se submetam a essa cultura coisificante, que está sendo consumida com força por boa parte da população. Se você ler com atenção as letras dessas pseudo-musicas, entenderá que o recado é simples, direto e mascarado por batidas medíocres, rítmo dançante de péssima qualidade, que mascara a mensagem vulgar por ser bem aceita nessas festinhas...

... isso me envergonha, pois sei que a maioria das pessoas que ouvem isso são do sexo feminino...
"Ah se eu te pego, ah, ah se eu te pego..." - ouço das bocas infames de adolescentes mal informadas, que tratam esse tipo de música como hinos da mulher boa e desejada... só não sabem para somente o que são desejadas...

Tanto em relação ao dito acima, quanto à opressão sofrida em seus lares, relacionamentos, enfim, não deixem que isso subjugue mais ainda você, mulher.

Abraço.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nova era

A mulher passa por várias etapas em sua vida, e em todas elas descobre coisas novas. Não são descobertas que somente passam por ela, mas que traçam na vida feminina marcas irredutíveis. E a mulher precisa aprender a viver com essas marcas. Desde a descoberta de sua sexualidade, até a fase mais madura, estamos envolvidas por emoções que não importa por qual motivo biológico é realizado; elas existem e tornam a mulher esse ser uno.

A gravidez é algo que transforma a sua existência. Ela não é somente uma mulher, ela é agora, mãe - efetivamente, pois pessoalmente creio que instinto materno possuem todas as mulheres, mesmo que não sejam mães... ainda que possa ir de encontro a algumas opiniões. Para toda a vida carregará consigo essa marca, e essa experiência introduz características que antes não possuía em sua personalidade - deixo de lado as mudanças físicas que para mim não devem ser tratadas com tanto apreço. O ser que carrega adapta-se perfeitamente ao seu corpo, e este ser comunica-se com ela desde a concepção - o que não trata-se de superstição. Pode ser para aqueles que não passaram por isso.

Escrevi isso com o intuito de colocar um pouco para fora o que estou sentindo, grávida de 19 semanas e 1 dia. Sou uma mãe que não optou, mas que por força das circunstâncias espera seu bebê sozinha; produção independente.

- Ah, você é "mãe solteira"... dizem os mais ignorantes. Infelizmente para estes a concepção machista da mulher ainda persiste em seus mundinhos obtusos. Será que o fato de ser solteira denigre a maternidade? Ou o fato de ser mãe denigre o estado civil? Isso não me importa saber, ainda que indague.

Se me perguntarem como me sinto hoje, posso dizer duas palavras: "Muito bem". Em todos os aspectos, sinto-me bem. E a pergunta: "É fácil ser mãe?", tem uma resposta objetiva: Não. Não é fácil, mas isso não importa mais. Agora o que importa é o verbo na primeira pessoa do singular: Eu sou. Só isso.