sábado, 31 de julho de 2010

QUEM ME DERA SER UM CACHORRO

Quem me dera ser um peixe... melhor, quem me dera ser um cachorro. Estaria agora deitada à sombra de uma árvore, e quando quisesse sairia correndo, abanando o rabo de felicidade, sem qualquer preocupação humana, vivendo simplesmente.

Uma roda de carro seria uma diversão sem igual - sair correndo e latindo atrás do automóvel, não ligando para essas convenções humanas - pois a felicidade para nós é algo complicado. O ser humano complica a felicidade e não a compreende em sua plenitude.

É uma pena chegar ao fim desse devaneio sabendo que mesmo que quisesse não poderia nunca ser um cachorro, e nunca poder compreender o mundo como esse animal. Acredito que o mundo para um cão é cheio de oportunidades de ser feliz, ou pelo menos de estar satisfeito. O ser humano nunca está satisfeito, e mesmo quando sente uma satisfação, é breve e mal aproveitada.

Quem me dera ser um cão... seria mais feliz.