sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A verdadeira liberdade

Sou eu, a excêntrica pessoa a exibir suas qualidades pessoalmente inventadas.

O ego que me controla fazendo com que creia em uma existência genial.

Existência esta que mal sei o seu propósito, a sua razão.

Se é que existe razão para um ser como este,

Farto de esperar, farto de pensar,

Farto de crer que as mudanças virão,

Que as flores desaborcharão... que minha vida será enfim algo sólido,

E não essa maré incerta e cheia de medos,

De receios, de cuidados, de omissões, submissões...

... Medo. O medo de morrrer, o medo de sair para o mundo,

Medo este que me foi imposto por mentes controladoras e obtusas,

Que jamais enchergarão além dos seus curtos e breves horizontes.

Quero me livrar dessa carcaça de obstáculos por mim impostos,

Quero ser livre não só de cobranças e imposições,

Pois essa liberdade logo se alcança.

Quero a minha liberdade,

Ser livre desses pensamentos,

Dessa jaula na qual eu construí para ser minha morada.

Quero jogar fora a chave desse calabouço,

Soltar-me das correntes e finalmente estar pronta,

Solta, leve como uma borboleta a dançar ao vento.

Enfim terei as respostas de minhas perguntas,

Terei o que mais almejo.