sábado, 23 de fevereiro de 2008

†Pensamento...


Será melhor fugir dessa loucura, ou permanecer lutando contra a insanidade? Será melhor vivermos entre os insensatos ou negar a própria existência, em prol da sanidade da própria alma?

Somente perguntas povoam minha mente, porém são perguntas que nunca saberei a resposta. Minha vã filosofia é pobre demais para que eu consiga achar meios de satisfazer minhas dúvidas...
... dúvidas sobre o mundo, sobre o ser humano. Essa raça prepotente que pensa ser superior a tudo, mas que ajoelha-se diante de um deus, que ninguém sabe que existe. Ajoelha-se diante do nada, diante de símbolos, e ainda diz ser superior.

Será tão frágil o ser humano que ele precisa crer em algo maior que ele? Precisa crer, precisa acreditar que alguém olha por ele, que alguém o protege. Então, ainda assim, será alguém capaz de dizer, de afirmar, que o ser humano é superior? É invencível?

Tão invencível que precisa crer em uma fantasia, que sem essa fantasia sente-se vazio. Mesmo quem diz ser ateu, crê em algo. Ou nas leis da física, ou no nada. Mas tanto as leis da física como o nada lhe conferem algo, seja certeza, equilíbrio, chegando a conclusão de que, nenhum homem vive sem crenças. Ele precisa de algo para crer, para fazer dele um ser completo, porque ele mesmo não se preenche, não se basta. O homem é o ser mais patético que já conheci, portanto, sou patética.