Contos de Brenna: 12/10/09

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Judith e as bolhas de sabão. Part. I

- Não jogue as bolhas de sabão na calçada, minha filha! - grita a mãe com Judith, que não entende o mal que as bolhas de sabão fariam à sólida camada de cimento a sua frete.

Aviso

Ações de bondade escondidas sob uma máscara de hipocrisia. Sorrisos falsos, dentes à mostra, quando na verdade são mais uma arma. Ignorância, intolerância de uma sociedade castrada pelos anseios de um sistema manipulador. E por que viver como "eles"?

Para quê nos entregar a uma condição de vida medíocre, quando podemos dizer não a toda essa bobagem de costumes ultrapassados e cheios de preconceitos. Quando podemos vestir o que realmente somos por dentro, o que realmente gostamos, sem se vender a uniformização.

Como está ainda difícil para que todos reconheçam que nós existimos, que não somos patéticos e que escarramos na cara de qualquer um que queira nos dizer o contrário, vamos forçar goela abaixo nossas preferências, nossa manifestação. E ainda dizer a qualquer um desses medíocres cidadãos algemados mentalmente: "Cale a boca!".

A Realidade