segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jornaleco Pretencioso

Estava eu indo trabalhar numa manhã ensolarada de uma segunda-feira, quando ao entrar no escritório me deparo com um jornalzinho jogado no chão, como quem passa a entrega por baixo da porta numa tentativa desesperada de enfiar sua palavra goela abaixo dos leitores. Ainda que esse fosse seu maior objetivo, pelo menos o fizesse com maior competência, sem as visíveis canalhices e sem a pobreza da linguagem. Atacam vulgarmente aqueles que lutam contra essa dinastia castradora, fazendo comentários depreciativos - ainda com a pobreza da linguagem que é imperdoável a qualquer pasquim - e denegrindo a imagem sem nenhum escrúpulo. Pode ser que a maioria das pessoas que ainda desperdiçam seu tempo lendo os artigos arrotados nesse "jornalecozinho" não percebam a covardia dos ataques, mas é real e visível.

Ainda há o mais ridículo, o que mais dá ânsia ao ler: a tentativa de endeusar indiscriminadamente e sem vergonha nenhuma uma pessoa totalmente sem escrúpulos. Querem tornar um lobo em cordeiro e fazer com que acreditemos nessa fantasia. Num trecho vemos nitidamente isso: "(...) a cidade deve ser do tamanho dos sonhos de seus cidadãos e que cada um pode ajudar para que esses sonhos tenham dimensão". O que será que essa pessoa pensa que é? O que será que está tentando fazer, com essas palavrinhas bonitas, falando de sonhos, falando em nome dos "cidadãos"? Antes de mais nada, deveria é lavar a boca antes de falar em nome de nós, cidadãos dessa cidadezinha moralmente e estruturalmente falida.

Esse jornalzinho tráz uma crítica em relação a um e-mail que vem sendo divulgado que trata de uma crítica à cidade. Eles simplesmente fazem uma censura a qualquer tipo de comentário negativo sobre a atual administração, como se não pudéssemos se quer questionar. Na íntegra da matéria o e-mail é depreciado, alegando que o município foi difamado por pessoas imaturas. O "sonhador" dá novamente o ar de sua graça na seguinte declaração: "Não é uma crítica contra a administração, e sim contra toda a nossa cidade, os nossos valores, a nossa cultura, (...)". Nossos valores? Nossa cultura? Porque é agora empregado o pronome possessivo nosso, quando antes esse desprendimento não é visto? Quem ele está querendo enganar com esse discursinho falido e sem base nehuma? Esse tipo de pessoa deve - a repetição é agora proposital - lavar a boca antes de se referir aos cidadãos dessa cidade, antes de colocar o meu nome e o seu nesse discurso.

Se realmente a cidade fosse "nossa" teríamos nossa opinião respeitada e poderíamos opinar nas reformas totalmente inúteis que estão sendo feitas em praças, nas praças que estão sendo construídas com o prolongamento das calçadas, o que tornará o trânsito num caos ainda maior. No momento em que nosso voto era de vital importância, éramos devidamente respeitados como cidadãos. Não seríamos tratados como bandidos, sendo surpreendidos por policiais, quando os mesmos deveriam desviar seu olhar dos inofensivos e voltar-se à raiz do problema, que evidentemente não fica no centro da cidade.

Até quando iremos nos deparar com esse tipo de censura e repressão, feita debaixo dos nossos olhos por um veículo cretino, que escancara a quem quiser ver a sua pretenção? Enfim, eu disse a quem quiser ver. Está então explicada a atual situação.

Obs: não tive o conhecimento desse e-mail.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

As aparências enganam... Ô jargão!

As aparências realmente enganam, surpreendem completamente. É como você ver um pedaço de algo parecido com chocolate, achar que é mesmo chocolate, porém ao dar a mordida perceber ser fezes. Comparação completamente nojenta, mas pertinente ao caso. Pessoas que ao nos dizerem coisas belas, pensamos então serem confiáveis, leais com o que dizem. Não, não são leais. Tudo o que fora dito não passou de um simples teatro.

Aproveitam-se do momento para enganar de maneira cretina o ouvinte. Será que não se lembram do que disseram? Será que a memória é tão curta a ponto de passar uma borracha e esquecer completamente das calúnias? Infelizmente, lembrando ou não, os acontecidos surgem como surge a borboleta entre as flores, como surge a nuvem, como surge a vontade irrefreável de defecar.

Pelo menos se as pessoas fossem sinceras e ao terem o primeiro contato e perceberem a injúria que cometeram, estivessem dispostos - doa a quem doer - a relatar sobre a primeira impressão, e logicamente pedirem desculpas. Relatar sobre o que fora injustamente dito sobre quem quer que seja, pois quem fala a verdade não merece nenhum castigo - a pessoa que vos fala nem sempre diz a verdade, mas como já está pagando por isso, acho que não é de todo mal dizer a expressão anterior.

Não há a menor necessidade de "teatrear", de atuar. Mesmo que não fosse isso, antes fosse dito o que antes disse, agora não há mais jeito. As fezes já se foram atiradas em um grande ventilador e voaram por tudo que é canto. Para limpar será difícil - não impossível - mas seria muito mais bonito se os esclarecimentos fossem devidamente feitos antes, num tempo anteriormente antes deste; num dia atrás, mês, ano. Enfim, agora está tudo já melecado.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O sentido da vida

O sentido da vida. O que você acha que faz a sua vida ter sentido? Qualquer coisa, o que faz a sua vida ter razão?

Carro novo, roupas, dinheiro, realização profissional? Filhos? Enfim, existem várias coisas que podem fazer com que sua vida tenha sentido, mas será que é preciso isso? Será que é preciso algo para que sua vida tenha sentido, ou o que dá sentido para a sua vida está em você?

Uma pessoa com dinheiro, com um emprego em que ela se sinta realizada, que tenha filhos; isso tudo são acessórios nos quais as pessoas se escondem para estarem aparentemente bem. Para que as pessoas vejam o quanto são bem aventuradas...

... De nada isso adianta. O que dá verdadeiramente sentido para a vida de qualquer um é sua personalidade, seus ideais, seus valores - sejam eles quais forem. Se se é vazio, de nada adianta os acessórios morais que se usam as pessoas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Eu quero viver...

Deixem-me em paz seres obtusos!!!

Deixem-me respirar a vida, viver.

Quero ter o direito de errar, experimentar o proibido para pelo menos saber que gosto tem.

Quero liberdade, só um pouco de liberdade - se é que ela realmente existe - para respirar um pouco.

Quero ter o direito de ficar sozinha, de estar sozinha, de botar a cara no mundo e tropeçar quantas vezes forem preciso!

Chega desse cabresto! Abram os olhos! Não sou uma desmiolada, inconseqüente e sem ideais!

Confiem em mim! Fechem os olhos e depositem um pouco de confiança.

Não quero ir embora, mas estão me forçando a fazê-lo! Não quero ter que ir embora, então me escutem!

Não quero abaixar a cabeça para vocês, mas isso não significa que não os respeite.

Minha opinião já está formada, então não gastem seu latim comigo à toa.

Eu só quero viver.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Oh Capital!

Oh Capital, como domina o mundo, as pessoas, as ações.

Oh Capital, como controla, manipula e destrói o caráter dos dominados.

Não deixe que o Capital o domine. Não se deixe banalizar.

Não deixemos cair nas garras desse senhor impiedoso.

Não se torne capacho, um fantoche, uma marionete. Não passe por cima dos outros, não deixe que os
interesses alheios sejam subjugados.

Somos melhores do que isso, superiores às mesquinharias. Superiores à míseros dois reais.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu não quero ser Normal!!!!

Estou cansada...
Cansada de viver nesse mundo fedido, onde tudo está subentendido em segundas intenções.

Estou cansada de ter que parecer o que não sou para agradar, para conseguir ser reconhecida como ser humano.

Estou cansada dessa mediocridade, onde todos se contentam com pouco, com coisas banais e fúteis, e não se preocupam com o próximo.

Estou cansada de ser tachada de maluca por pessoas "normais".

Aliás, eu adoro ser essa maluca. Nunca deixarei de ser.

Não me enquadrarei nos seus padrões!!!!!

Não deixarei de ser EU MESMA nunca! Não quero ser normal... ou anormal, porque para mim, anormal é freqüentar postos de gasolina no domingo à tarde, encostar a bunda no carro e ouvir uns Tecno-pop fajuto.

Anormal é tomar sol do meio-dia para ficar bronzeada, para depois você perceber que no terceiro dia já está branca de novo.

Anormal não é ler revistas de moda, mas sim viver em função disso, deixando de ter personalidade até na hora de se vestir. É se deixar uniformizar.

E para finalizar, anormal é reprimir uma manifestação cultural voltada para os jovens, e gastar dinheiro com praças inúteis, com guardinhas ridículos que só servem para carregar cacetetes e NOS olhar torto - quando poderiam voltar sua atenção para um grupo de playboys que estavam fumando maconha ao ar livre (nada contra quem use maconha mas, eram três horas da tarde!!! Cadê o bom senso?).

Pois bem, se mais um ser desprovido de massa cefálica (adoro essa expressão) me chamar de "Anormal", sinceramente, darei uma boa risada na cara do cidadão.

E tenho dito.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Manual da Boa Convivência

Conviver é uma arte que poucos dominam. Poucos sabem as regras do bem conviver, do bom relacionamento. A boa convivência não é somente a ausência de discussões, mas o respeito das diferenças.

Não somos todos iguais, temos idéias diferentes, gostos, pensamentos, e nem por isso não deixaremos de conviver com as outras pessoas. Todas essas diferenças não podem simplesmente ser ignoradas. Temos que compreender, respeitar. Erroneamente as diferenças são oprimidas, como se todos devessem ser iguais, como robôs uniformizados e sem vontade própria.

A família, na maioria das vezes oprime as diferenças. Pensam que educar é castrar, prender como se seus filhos fossem sua propriedade. Entendem mal a concepção de convivência, assim marginalizando as vontades, idéias e pensamentos dos seus filhos como se não interessasse. Não incentivam a originalidade.

A c0nvivência deve ser praticada com respeito, sobretudo em relação às variadas formas de pensamento, que forma o indivíduo. A família deve rever os seus conceitos em relação à educação, que geralmente confundem com "castração".