sexta-feira, 25 de julho de 2008

As aparências enganam... Ô jargão!

As aparências realmente enganam, surpreendem completamente. É como você ver um pedaço de algo parecido com chocolate, achar que é mesmo chocolate, porém ao dar a mordida perceber ser fezes. Comparação completamente nojenta, mas pertinente ao caso. Pessoas que ao nos dizerem coisas belas, pensamos então serem confiáveis, leais com o que dizem. Não, não são leais. Tudo o que fora dito não passou de um simples teatro.

Aproveitam-se do momento para enganar de maneira cretina o ouvinte. Será que não se lembram do que disseram? Será que a memória é tão curta a ponto de passar uma borracha e esquecer completamente das calúnias? Infelizmente, lembrando ou não, os acontecidos surgem como surge a borboleta entre as flores, como surge a nuvem, como surge a vontade irrefreável de defecar.

Pelo menos se as pessoas fossem sinceras e ao terem o primeiro contato e perceberem a injúria que cometeram, estivessem dispostos - doa a quem doer - a relatar sobre a primeira impressão, e logicamente pedirem desculpas. Relatar sobre o que fora injustamente dito sobre quem quer que seja, pois quem fala a verdade não merece nenhum castigo - a pessoa que vos fala nem sempre diz a verdade, mas como já está pagando por isso, acho que não é de todo mal dizer a expressão anterior.

Não há a menor necessidade de "teatrear", de atuar. Mesmo que não fosse isso, antes fosse dito o que antes disse, agora não há mais jeito. As fezes já se foram atiradas em um grande ventilador e voaram por tudo que é canto. Para limpar será difícil - não impossível - mas seria muito mais bonito se os esclarecimentos fossem devidamente feitos antes, num tempo anteriormente antes deste; num dia atrás, mês, ano. Enfim, agora está tudo já melecado.