domingo, 13 de junho de 2010

Deus Part. II

Eu sabia que essa historia de mexer com Deus seria complicado... Mas não me renuncio às minhas críticas ao “cara lá de cima”, e dessa forma procedo com o assunto do meu último post, onde discutirei algumas dificuldades expostas em comentário por Jasi (gostaria de saber o que é iasium).

Gostaria antes, de colocar que não sou, de forma alguma, uma pessoa cientificista. Não, muito pelo contrário. A minha única crítica é acerca da submissão de uma grande maioria à religião. Não que queira queimar todas as bíblias e sair chicoteando uma réplica de J.C na avenida principal de minha cidade – seria morta com certeza se fizesse isso – mas que infelizmente não concordo com essa visão mitológica da existência, que se justifica por Deus somente. Tenho de concordar com Jasi quando coloca que para aqueles menos esclarecidos, a religião é o que os norteia em suas vidas e dá sentido à elas, porém chamo isso de alienação pura.

Em minha humilde opinião, Deus não justifica nada, uma vez que se quer ele mesmo pode se justificar. Se a ciência é um dogma, não concordo com isso. Estamos no ápice da evolução cientifica, justamente para não mais nos apoiarmos em dogmas; a própria definição de ciência não cabe a palavra dogma. Se confio cegamente na ciência a ponto de transformá-la em dogma? Não, mas não me submeto a crer que Deus criou o mundo todo, por simples vontade dele. Religião é uma coisa, e aquilo que realmente ocorreu, é outra.

Tudo bem que nunca saberemos como o universo realmente nasceu. Mas para mim mais plausível é optar pela explicação cientifica do que a mitológica. Esse comodismo que a fé prega é o que mata os neurônios da humanidade, e é o que garante a alienação dessa maioria por muito tempo.

Karl Popper mesmo disse que o fato de uma teoria ser passível de ser refutada é o que a torna válida. Desta forma, a ciência é como o devir, que sempre flui, muda e se transforma com uma nova teoria, o que está de acordo com o caráter evolutivo de nossa espécie. O que não está de acordo é a visão estática da existência, onde sempre acreditaremos que Deus criou o mundo em sete dias, e Eva saiu da costela de Adão, e este ...



(Ah, e outra coisa: quem é o indivíduo que sempre está comentando e logo excluindo os seus comentários? Por favor, deixe-os!).